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RCIU- RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO INTRA-UTERINO

A restrição de crescimento intra-uterino é uma condição que atinge até 15% das gestações.


O termo é usado para classificar os bebês que não atingiram o peso esperado para a idade gestacional em que se encontram. 


 A principal causa é o déficit da passagem de nutrientes e oxigênio através da placenta, o que faz com que o bebê diminua o ritmo de crescimento ou até pare de crescer.


As principais causas são : hipertensão arterial, trombofilia, pré-eclâmpsia, lúpus, cardiopatias e problemas circulatórios, o uso de álcool, drogas e cigarro durante a gestação e a desnutrição materna.
 A RCIU está relacionada a um risco maior de mortalidade perinatal. Os índices de mortalidade perinatal são de 5 a 20 vezes maiores quando comparados aos índices de mortalidade de bebês com o peso adequado para a idade gestacional.


A medida da altura uterina com uma fita métrica (do osso púbico até a parte superior do útero) levanta a suspeita de que o bebê está crescendo menos do que o esperado para a idade gestacional. Mas essa suspeita diagnóstica só é confirmada com o exame de ultrassonografia obstétrica que calcula o peso do bebê. Procuramos na curva de HADLOCK em qual percentil se encontra esse peso.


 A variação do percentil considerado normal é ampla, vai de 10 a 90. Bebês abaixo do percentil 10 são ditos pequenos para a idade gestacional (PIG), enquanto os bebes com percentis maiores de 90 sao grandes para idade gestacional (GIG).Por exemplo: se o bebê tiver o percentil 40, isso significa que 60% dos bebês de mesma idade são maiores do que ele, enquanto 40% são menores. 


Quando a peso do bebê está abaixo do percentil 10 na curva de Hadlock, o obstetra deve  monitorar a saúde do bebê  com  exames como a cardiotocografia , o perfil biofísico fetal e a dopplervelocimetria das artérias umbilicais (medida do fluxo sanguíneo da placenta). Se houver suspeita de sofrimento fetal, o parto terá de ser adiantado.

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